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Deixo um pouco de lado a minha rotina, minha correria, minhas obrigações de pequeno e grande porte e paro pra escrever. Paro por questão de necessidade: o corpomente grita. Precisava registrar, agora mais do que nunca, o quão mexida eu tenho ficado nesses últimos dias com essa história de "fim do mundo".
Primeiro, é o terremoto no Japão. Aí começo a ter uns sonhos esquisitos. Vou comer um ingênuo cone com as amigas da faculdade e o assunto acaba em 2012. Ligo a TV e acompanho o crime de um maluco-esquizofrênico-demoníaco que matou crianças numa escola da minha cidade. Aí volto a ter sonhos esquisitos. E tudo isso misturado com aulas que falam, principalmente, de TRANSFORMAÇÃO. Aí eu reflito. Penso no que o professor acabou de ler sobre "a astrologia e as mudanças" e twitto: "Sou transformada junto e sincronizadamente com as transformações do mundo."
Se mexe, Isabella! Algo de muito doido está acontecendo. Algo de muito torto está entortando cada vez mais. Será que é verdade? Será que eu acredito? Se é verdade ou não, o fato é que essas teorias de que o mundo vai acabar (gradativa ou repentinamente), ou vai passar por uma transformação tão bruta que resultará numa nova organização humana, ou vai chegar ao fundo do poço mas será salvo por um novo messias - todas essas que a gente ouve falar - refletem as nossas próprias transformações. Talvez, lá no fundo, tenhamos um desejo enorme de renovação porque sabemos, às vezes inconscientemente, que ela se faz necessária. Estamos vendo que desse jeito não fica, não dá pra ficar. E parece que a natureza só comprova isso, com frequencia cada vez maior.
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